quarta-feira, 17 de setembro de 2008

as tuas canoas


do final grito de azeite a corar naquele prato
daquela mão sempre em sonho e vozes
um olhar, as tuas canoas do Tejo
uma lágrima entoa 
uma saudade daquele fechar de olhos 
rios de som
será que veio dali

entoas o céu tão azul
entre azulejos azuis de fado
sobes às guitarras como o teu rio

e o tom
esse entra por nós a dentro
e é vida 
e é saudade





para Fernando Braga um abraço imenso

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