domingo, 4 de novembro de 2007

choro sempre que...





Choro sempre quando...
ouço palavras nuas que beijam o muro do teu desgosto
o soletrar da vida em poesias de amor
o mar distraído a revelar letra a letra o nome dos amantes

choro sempre que te perco nos ressaltos dos dedos
vivo sempre no limiar desse dia
do pranto que não esqueci
no choro que nesse dia perdi

vivi sempre na tua mão
na leveza desta imensa saudade

"...ninguém fala em primavera
quem me dera quem nos dera
ter morrido nesse dia."

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