que perfeito coração
no meu peito bateria,
meu amor na tua mão,
nessa mão onde cabia
perfeito o meu coração
gaivota – Alexandre O’Neill
agora sabes onde estou…
sabes quando escrevo, a frequência da minha voz
sabes o quanto podes pensar em mim nas desculpas que ambos falamos
podes rir, podes sonhar e chorar, podes beijar com um olhar,
podes deixar-me e fugir
posso ficar a ouvir-te até a luz assentar
imenso anseio...
sinto o doce desejo mas fico dentro desta frase
agora sabes onde estou
seja entre o sol ou a multidão de uma esplanada
onde só o nosso olhar se cruza
onde espero por ti
onde te ouvirei sempre, ou onde me esconderei
do trovão ameaçador e ficarei quieto como se encostada a mim
sentisses onde estou
agora sabes onde estou
quem sou
que quando triste afagarei o teu cabelo em silencio
secarei o teu querer e só respirarei ao teu sinal
podes ler as tuas fadas, ouvir o cantar delas vezes sem conta
ignorar-me perante as tuas duas vidas
podes beber os amigos, invocar a alegria
mostrar tudo dentro de ti…
agora sabes onde estou
sabes onde choro a vontade
onde soletro o patamar perfeito do azul
sabes em que fio da cama me deito todos os dias
conheces a arte que me falás-te
o pranto que urge sanar no vão da escada
do desejo que cresce e queremos parar
agora sabes onde estou
estou enquanto o suor for teu
estou para ti com o brilho do olhar derradeiro
como se os teus seios, inacessíveis seios
estremecessem ante o meu olhar indiscreto
na manhã
na inquietude da paixão, no chamamento da fonte
agora sabes onde estou…
no meu peito bateria,
meu amor na tua mão,
nessa mão onde cabia
perfeito o meu coração
gaivota – Alexandre O’Neill
agora sabes onde estou…
sabes quando escrevo, a frequência da minha voz
sabes o quanto podes pensar em mim nas desculpas que ambos falamos
podes rir, podes sonhar e chorar, podes beijar com um olhar,
podes deixar-me e fugir
posso ficar a ouvir-te até a luz assentar
imenso anseio...
sinto o doce desejo mas fico dentro desta frase
agora sabes onde estou
seja entre o sol ou a multidão de uma esplanada
onde só o nosso olhar se cruza
onde espero por ti
onde te ouvirei sempre, ou onde me esconderei
do trovão ameaçador e ficarei quieto como se encostada a mim
sentisses onde estou
agora sabes onde estou
quem sou
que quando triste afagarei o teu cabelo em silencio
secarei o teu querer e só respirarei ao teu sinal
podes ler as tuas fadas, ouvir o cantar delas vezes sem conta
ignorar-me perante as tuas duas vidas
podes beber os amigos, invocar a alegria
mostrar tudo dentro de ti…
agora sabes onde estou
sabes onde choro a vontade
onde soletro o patamar perfeito do azul
sabes em que fio da cama me deito todos os dias
conheces a arte que me falás-te
o pranto que urge sanar no vão da escada
do desejo que cresce e queremos parar
agora sabes onde estou
estou enquanto o suor for teu
estou para ti com o brilho do olhar derradeiro
como se os teus seios, inacessíveis seios
estremecessem ante o meu olhar indiscreto
na manhã
na inquietude da paixão, no chamamento da fonte
agora sabes onde estou…
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