abrasiva
olho no meio a batuta inscrita no escudo
e cada verso meu será para te dizer
que um dia a eterna vontade de urgir aos teus pés
continuará
que frio faz aqui. nada.
o olhar repleto, a lua ou os seus lamentos como alguém a morrer
Sinto a tua musica, os devaneios passados
e por mais que queira nada me sai
revelas-te a tua enorme ingratidão
quando a guitarra na mó do silencio
ou na escala nos fez elevar o tom sem ouvirmos
os olhos do poeta num fenestim agudo,
volvem da terra ao céu, do céu à terra
e enquanto a ideia dá forma ao desconhecido
a pena do poeta transforma-as em desenhos
e assim dá ao significado uma nova morada
um novo nome
um novo amar
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