"
sutra
para lá do sol, fica talvez a lamina fina da borboleta,
partindo o Fédro ao meio.
ou simplesmente amamentando o pássaro
desfasendo-lhe o seio
não gritei, apenas vi a manhã a correr, e estabelecio paradoxo preto.
a planicie é-me oferecida
o abutre morre, por comer o boi replécto de poemas
no seu dorso o volumoso virus do mito
hoje apeteceu-me matar
a luz não deixou
a felicidade as vezes não nos deixa pender
o haxixe é comido, o limiar é epigrafádo na pena do mortal
à noite, no escuro o pranto é retratasdo mo fluido duvidoso do intelecto
as mãos caem-lhe das orbitas em homenagem a Pessoa
com a vida. comi sôfrego o sol, junto com o riso"
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