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"a sombra entre os olhos: a primavera, a primavera. Eterno é aquele que possui um pulso de ferro e uma navalha velozes, um moinho de maré, uma árvore de frutos."
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"Só se ouve o barulho do mar que não é um barulho mas o único sossego permitido. Os espelhos devoraram a cara. Trabalham agora o que é passível de ser reunido ao pólen, o que possui essa obscura paciência da conquista como matéria una e torturante, a necessidade física de destruir os olhos para, na verdade, poder ver. Fragmentos do corpo e da alma arremessados contra o mundo, danos. É esta a sensação."
Luís Filipe Parrado
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