terça-feira, 29 de janeiro de 2008


"Os olhos do poeta, num fenestím agudo,

volvem da terra ao céu, do céu à terra.
E enquanto a imaginação dá corpo ás coisas desconhecidas.
a pena do poeta transforma-as em desenhos.
e assim se dá ao etéreo nada uma morada e um nome"

William Shakespeare
(sonho de uma noite de verão, acto V, cena I)



Naquele lugar servem-nos liturgia em lugar de vida
musicas de campainhas nefastas e geniais paradoxais albas laranja...

"a chusma de gulosos, de dia folhas secas viciosos, canudinhos..."
ás estepes inundadas lá fora, sobrepõem-se a vontade de de verter a infortuna vontade de dilaceramento

Ao êxodo de frases levantado por ti
embarco no trajecto de muros, e futilizo as linhas sobre mim
são máguas que consolo, bem no teu colo
inoportuna atitude



"Encontrei-te
sonho com isto
será que os deuses nos aceitariam
surpreendente, porque corro
faces
alguém me disse que as vira na minha janela
queria-te aqui
seria mortal ver-te assim só
pósfacio sedutor este, de frases soltas"

rc

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