Irra, era preciso viver tudo isto outra vez...
bulicio esperança difusa
ou o comer das palavras
falei-lhe do Luís e ela pediu-me um Porto
bebemos em goles sóbrios
curtos
olhamos entre inspirações de sabor
disseste,
como gosto
onde as palavras te olharam
soltei um assombro de riso
disse-te queres mais?
entre um piscar dos teus olhos
como sempre o fizeste...
voltei a servir
como senti o calor
ou a cereja madura entre galhos
falamos de fervor
vazamos os copos
mas não a febre
olhamos a seguir
calmo
o culminar
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